Laser para vasinhos

LASER para vasinhos: vantagens e desvantagens

Quais as vantagens de tratar os vasinhos com LASER?

1. VASINHOS: o que são?

Antes falarmos sobre um tipo de problema, gostamos sempre situar o leitor, pois a proposta terapêutica deve ser feita de acordo com a classificação do vaso .
O termo “vasinhos”, também conhecido como “microvarizes” é popular e refere-se aos vasos da classe clínica número 1 da classificação CEAP (saiba mais em Você saberia dizer qual o seu grau de varizes? Ou melhor, você tem varizes ou “vasinhos” ou veias? Saiba quais são as classes de doenças de circulação venosa pela CEAP)
São 2 tipos de vasos cujos nomes nomes, tecnicamente, são: Telangiectasias e Veias reticulares.
As telangiectasias têm até no máximo 1 milímetro de diâmetro; As veias reticulares, entre 1 e 3 milímetros de diâmetro.
O que caracteriza a doença nesses vasinhos? Dilatação, tortuosidade e fluxo anormal (refluxo) em seu interior, o que tem sido demonstrado na literatura médica há décadas.

2. VASINHOS: sintomas

Os sintomas provocados pela insuficiência venosa ao nível das telangiectasias e das veias reticulares são os mesmos sintomas das varizes, via de regra.
Surpreendentemente, mesmo se a doença estiver comprometendo somente os vasinhos, os sintomas podem ser de alta intensidade de natureza inflamatória.
São eles: dor, queimação e sensação de peso nas pernas, dormência, cãibras, sensação de desconforto, inquietude e de não ter lugar para as pernas.
Ver 11 motivos pelos quais você não deve ignorar vasinhos

3. VASINHOS: tratamento

Agora, sim, vamos direto ao ponto: quais são os tratamentos mais frequentemente indicados para os vasinhos?
Podemos referir 3 instâncias de tratamento:

Tratamento clínico

Esse é o tratamento universal e deve ser recomendado a todo e qualquer paciente, a menos que haja outra doença concomitante e que seja restritiva ao mesmo.
Consiste na adoção de um estilo de vida saudável. As principais medidas gerais são: perda de peso e exercícios físicos, principalmente para a panturrilha, considerada o coração das veias.
Medidas específicas como uso de salto médio (3 cm) e uso de apoio ergonômico dos pés durante atividade em escritório também aceleram o fluxo sanguíneo venoso.

Prescrição médica

Frequentemente, o angiologista irá prescrever meias de compressão, armas valiosas no tratamento das varizes e vasinhos.
Medicamentos com ação venotônica e fisioterapia para auxílio da drenagem venosa e linfática são outros recursos utéis.

Erradicação dos vasinhos

Podemos afirmar que as táticas mais utilizadas para a erradicação dos vasinhos são a Escleroterapia líquida, o Laser Transdérmico e a associação dessas 2 técnicas, criando uma terceira opção híbrida.
Falaremos um pouco sobre cada uma delas e, ao final, uma palavra sobre as vantagens de desvantagens do LASER par vasinhos.

Escleroterapia líquida

Popularmente conhecida como aplicação de vasinhos, a Escleroterapia líquida está consagrada mundialmente como o tratamento mais recomendado para as telangiectasias e veias reticulares insuficientes.
Consiste na injeção direta de fármacos líquidos que provocarão um dano na parede do vaso, visando torná-lo ressecado e excluído do sistema venoso.

Laser Transdérmico

O Laser de pulso longo Nd Yag 1064 também está indicado para o tratamento dos pequenos vasos. Seu mecanismo de ação é liberar uma energia que provoca um dano térmico na parede do vaso e determinando sua esclerose como resultado final.

Tratamento híbrido: Escleroterapia + Laser transdérmico

Damos destaque a esta técnica a qual consideramos a melhor opção disponível para o tratamento dos pequenos vasos, devido ao binômio eficácia/segurança.
Também conhecida como “Clacs” https://varizes.com.br/clacs/, ela tem sido difundida tanto no Brasil, como em outros países.
Podemos utilizar fluência moderada no Laser e esclerosantes de média potência, visando reduzir o risco de complicações. O sinergismo entre a agressão térmica e a agressão química produz resultados bastante satisfatórios e menos complicações.

Laser para vasinhos, algumas vantagens:

Salientamos que, embora possa ser utilizado de forma isolada no tratamento dos vasinhos, o Laser transdérmico funciona ainda melhor se associado coma escleroterapia líquida.
Tendo dito isso, as principais vantagens são:

Uso tópico

Poucas pessoas estão atentas a essa característica importante do tratamento com Laser, ou seja, afeta somente o local ao qual se destina e não age à distancia, como na escleroterapia, em que o medicamento segue na corrente sanguínea.
Isso aumenta a segurança do Laser, pois temos mais precisão em cada disparo.

Uso massivo

Em decorrência de ser um tratamento tópico, podemos usar um números de disparos muito elevado num mesmo dia, sem comprometer a segurança do tratamento.
Comparativamente aos esclerosantes injetados, há limites de dosagem na injeção desses fármacos. Então, é mais uma vantagem do Laser.

Eficácia

A eficácia do Laser transdérmico de pulso longo já foi atestada em vários estudos científicos. Quando associado à escleroterapia líquida, essa eficácia aumenta.

Rapidez

O uso do Laser tende a encurtar o tempo de tratamento, tanto durante a sessão, quanto no números de etapas necessárias para um resultado satisfatório.

Laser para vasinhos, algumas desvantagens:

Dor

Quem já foi submetido a algum tratamento com Laser sabe que pode ser doloroso. Para minimizar esse desconforto, utilizamos analgésicos orais, tópicos e resfriamento cutâneo intenso.
Para os pacientes mais sensíveis, podemos lançar mão de sedação e analgesia venosa sob os cuidados de um médico anestesista.

Custo

Tecnologia avançada tem um custo a ser considerado, não há como negar… Mas a relação custo-benefício é mais importante que o valor absoluto do tratamento.

Acessibilidade

O Laser transdérmico ainda não está tão disponível quanto a escleroterapia líquida, mas seu uso vem crescendo ao longo dos anos e certamente ocupará mais e mais espaço nas agendas dos angiologistas.

Conclusão:

Não há como negar, as vantagens do Laser transdérmico superam, em muito, as desvantagens. Sua crescente utilização na prática diária do angiologista moderno corrobora essa afirmação.
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