Quando os vasinhos são tratados, é bastante comum que se apareçam manchas escurecidas no local. Existem pesquisas da NCBI que mostram que a tendência é que após o tratamento de varizes pela escleroterapia, existe 30% de chance de que manchas apareçam. Tornando essa porcentagem mais simples, seria 1 em cada 3 pessoas alegaram manchas após tratamento de varizes. Porém, outros estudos da mesma organização mostram que essas manchas tendem a sumir com o passar do tempo, sem necessidade de utilizar cremes ou outros do tipo. Geralmente, 80% das manchas desaparecem completamente, no período de 6 meses a 2 anos.
Afinal, o que causa essas manchas?
Existem dois mecanismos que são responsáveis pela formação de manchas escuras na pele após o tratamento de varizes pela escleroterapia. Um é a hiperpigmentação pós operatória, mas o principal é o depósito dérmico de hemossiderina. Essa substância deriva-se da degradação da hemoglobina, o pigmento contido nos glóbulos vermelhos que é responsável pela cor do sangue.
Então, dentro dos vasinhos que passaram pelo tratamento de varizes pela escleroterapia, que contém sangue, após o procedimento o sangue coagula e acaba preso dentro do vasinho que foi tratado. Como o vasinho foi eliminado pelo tratamento de varizes através da escleroterapia, o pigmento acaba sendo depositado na derme, semelhante a tinta de tatuagem. Por isso, vemos a cor escura na pele.
Fatores como hipertensão, níveis de ferritina aumentados e o tipo da substância utilizada no tratamento de varizes, podem aumentar a chance dessas manchas surgirem. Substâncias de potência média como a glicerina e a glicose tem poucas chances de causarem essas manchas, mas substâncias potentes como o polidocanol e o sotradecol podem aumentar essa probabilidade. É bom avaliar a substância que será utilizada, mas é importante lembrar que as manchas somem com o passar do tempo. Portanto, confie na escolha de seu angiologista.
As manchas causadas pela reação inflamatória acabam ocorrendo pelo excesso de melanina, uma resposta das nossas células à intervenção causada pela escleroterapia. É importante lembrar que todo tipo de interferência na pele pode causar essas manchas, não somente o tratamento de varizes pela escleroterapia, mas também contusões, inchaços, cortes, entre outros. Indivíduos de pele branca apresentam essas manchas com menos frequência do que indivíduos de pele negra. Além disso, a exposição ao sol pode agravar essa condição, fazendo com que a aparência da mancha se torne pior. O uso de antibióticos da família das tetraciclinas também pode agravar esse tipo de condição.
Como evitar que essas manchas apareçam?
Por mais que seu angiologista faça o tratamento de varizes de forma correta, essas manchas sempre podem surgir. Então, não há como evitar, até o momento. Como dito anteriormente, existem fatores que podem aumentar as chances dessa condição aparecer. Porém, é importante ressaltar que esse procedimento só deve ser feito por um angiologista sério e habilitado para isso, se os riscos existem mesmo com um bom angiologista, com uma pessoa não habilitada se tornam ainda maiores. Um exemplo disso é que somente um angiologista habilitado pode saber que substância utilizar, a quantidade certa do medicamento, a pressão na injeção. Não confie seu corpo a uma pessoa que não possui competência para realizar o procedimento, pois além das chances das manchas surgirem serem maiores, também podem haver outras complicações. Então, consulte sempre um angiologista. Não deixe o barato sair caro.
De acordo com estudos americanos publicados pelo Journal of Vascular Surgery, a retirada completa do sangue coagulado que se forma dentro do vasinho tratado em até três semanas após a sessão de escleroterapia, pode diminuir de forma significativa a formação de manchas escuras na região. Por essa razão, é importante que se procure novamente o angiologista depois da sessão de tratamento. Assim, o médico pode verificar a existência de qualquer coágulo sanguíneo, que eventualmente possa ter se formado dentro dos vasos tratados.
Se houver a constatação de qualquer coágulo sanguíneo, a recomendação é que seja realizada então a retirada do mesmo. Essa retirada é feita através de uma pequena e discreta incisão, diretamente na área do vasinho. O médico irá espremer a região para que esse coágulo possa sair pela incisão, sem maiores intervenções cirúrgicas. A incisão é feita diretamente no consultório médico, com a aplicação de anestesia local.
Outro estudo importante feito pela NCBI sobre o tratamento de varizes através da escleroterapia, que também merece destaque, mostrou um declínio nas probabilidades de 10% para apenas 2% de chances de formação de manchas hipercrômicas, quando existe o uso da compressão feita através das meias elásticas de 20-30 mmHg. Para que haja essa diminuição, é importante que as meias de compressão sejam utilizadas durante as três semanas seguintes a sessão de escleroterapia. Inclusive, o estudo mostrou que quanto maior o tempo de utilização das meias elásticas, maiores serão os resultados.
Estou com essas manchas na pele, o que faço?
Conforme dito no início do texto, após surgirem, as manchas tendem a desaparecer um tempo depois do tratamento de varizes. Tratamentos dermatológicos e cosméticos podem ajudar a diminuir o tempo, pois afinal, nenhum paciente gostaria de esperar de 6 meses a 2 anos para que essas manchas desapareçam. As manchas que derivam da hiperpigmentação pós inflamatória tendem a amenizar com o uso de cremes clareadores e ácidos tipo o glicólico, hidroxílico e retinóico. Outros ácidos que também ajudam a diminuir as manchas são o azeláico, kójico e o fítico.
A forma de utilizar esses ácidos ou cremes e a posologia não são sempre certas, variam de caso para caso. Além de se consultar com um angiologista, é importante ir a um dermatologista, pois somente ele poderá te ajudar a saber que medicamento utilizar e como utilizar. Assim, reações indesejadas são evitadas e ganha-se um melhor efeito no tratamento.
Por outro lado, as manchas que são formadas pelo pigmento contido no sangue tendem a ser mais complicadas de serem tratadas, pois respondem bem pouco ao tratamento com cremes e ácidos. Por isso, nesses casos são indicados procedimentos como laser e a luz intensa pulsada.
Sabendo disso, é notória a importância de se consultar com um bom angiologista e ter apoio de um bom dermatologista, pois ambos atuando juntos podem com certeza te indicar uma solução melhor e mais plausível. Portanto, não pense duas vezes antes de se consultar e siga as orientações de seus médicos.
Quando os vasinhos são tratados, é bastante comum que se apareçam manchas escurecidas no local. Existem pesquisas da NCBI que mostram que a tendência é que após o tratamento de varizes pela escleroterapia, existe 30% de chance de que manchas apareçam. Tornando essa porcentagem mais simples, seria 1 em cada 3 pessoas que fizeram o tratamento de varizes pela escleroterapia. Porém, outros estudos da mesma organização mostram que essas manchas tendem a sumir com o passar do tempo, sem necessidade de utilizar cremes ou outros do tipo. Geralmente, 80% das manchas desaparecem completamente, no período de 6 meses a 2 anos.
Afinal, o que causa essas manchas?
Existem dois mecanismos que são responsáveis pela formação de manchas escuras na pele após o tratamento de varizes pela escleroterapia. Um é a hiperpigmentação pós operatória, mas o principal é o depósito dérmico de hemossiderina. Essa substância deriva-se da degradação da hemoglobina, o pigmento contido nos glóbulos vermelhos que é responsável pela cor do sangue.
Então, dentro dos vasinhos que passaram pelo tratamento de varizes pela escleroterapia, que contém sangue, após o procedimento o sangue coagula e acaba preso dentro do vasinho que foi tratado. Como o vasinho foi eliminado pelo tratamento de varizes através da escleroterapia, o pigmento acaba sendo depositado na derme, semelhante a tinta de tatuagem. Por isso, vemos a cor escura na pele.
Fatores como hipertensão, níveis de ferritina aumentados e o tipo da substância utilizada no tratamento de varizes, podem aumentar a chance dessas manchas surgirem. Substâncias de potência média como a glicerina e a glicose tem poucas chances de causarem essas manchas, mas substâncias potentes como o polidocanol e o sotradecol podem aumentar essa probabilidade. É bom avaliar a substância que será utilizada, mas é importante lembrar que as manchas somem com o passar do tempo. Portanto, confie na escolha de seu angiologista.
As manchas causadas pela reação inflamatória acabam ocorrendo pelo excesso de melanina, uma resposta das nossas células à intervenção causada pela escleroterapia. É importante lembrar que todo tipo de interferência na pele pode causar essas manchas, não somente o tratamento de varizes pela escleroterapia, mas também contusões, inchaços, cortes, entre outros. Indivíduos de pele branca apresentam essas manchas com menos frequência do que indivíduos de pele negra. Além disso, a exposição ao sol pode agravar essa condição, fazendo com que a aparência da mancha se torne pior. O uso de antibióticos da família das tetraciclinas também pode agravar esse tipo de condição.
Como evitar que essas manchas apareçam?
Por mais que seu angiologista faça o tratamento de varizes de forma correta, essas manchas sempre podem surgir. Então, não há como evitar, até o momento. Como dito anteriormente, existem fatores que podem aumentar as chances dessa condição aparecer. Porém, é importante ressaltar que esse procedimento só deve ser feito por um angiologista sério e habilitado para isso, se os riscos existem mesmo com um bom angiologista, com uma pessoa não habilitada se tornam ainda maiores. Um exemplo disso é que somente um angiologista habilitado pode saber que substância utilizar, a quantidade certa do medicamento, a pressão na injeção. Não confie seu corpo a uma pessoa que não possui competência para realizar o procedimento, pois além das chances das manchas surgirem serem maiores, também podem haver outras complicações. Então, consulte sempre um angiologista. Não deixe o barato sair caro.
De acordo com estudos americanos publicados pelo Journal of Vascular Surgery, a retirada completa do sangue coagulado que se forma dentro do vasinho tratado em até três semanas após a sessão de escleroterapia, pode diminuir de forma significativa a formação de manchas escuras na região. Por essa razão, é importante que se procure novamente o angiologista depois da sessão de tratamento. Assim, o médico pode verificar a existência de qualquer coágulo sanguíneo, que eventualmente possa ter se formado dentro dos vasos tratados.
Se houver a constatação de qualquer coágulo sanguíneo, a recomendação é que seja realizada então a retirada do mesmo. Essa retirada é feita através de uma pequena e discreta incisão, diretamente na área do vasinho. O médico irá espremer a região para que esse coágulo possa sair pela incisão, sem maiores intervenções cirúrgicas. A incisão é feita diretamente no consultório médico, com a aplicação de anestesia local.
Outro estudo importante feito pela NCBI sobre o tratamento de varizes através da escleroterapia, que também merece destaque, mostrou um declínio nas probabilidades de 10% para apenas 2% de chances de formação de manchas hipercrômicas, quando existe o uso da compressão feita através das meias elásticas de 20-30 mmHg. Para que haja essa diminuição, é importante que as meias de compressão sejam utilizadas durante as três semanas seguintes a sessão de escleroterapia. Inclusive, o estudo mostrou que quanto maior o tempo de utilização das meias elásticas, maiores serão os resultados.
Estou com essas manchas na pele, o que faço?
Conforme dito no início do texto, após surgirem, as manchas tendem a desaparecer um tempo depois do tratamento de varizes. Tratamentos dermatológicos e cosméticos podem ajudar a diminuir o tempo, pois afinal, nenhum paciente gostaria de esperar de 6 meses a 2 anos para que essas manchas desapareçam. As manchas que derivam da hiperpigmentação pós inflamatória tendem a amenizar com o uso de cremes clareadores e ácidos tipo o glicólico, hidroxílico e retinóico. Outros ácidos que também ajudam a diminuir as manchas são o azeláico, kójico e o fítico.
A forma de utilizar esses ácidos ou cremes e a posologia não são sempre certas, variam de caso para caso. Além de se consultar com um angiologista, é importante ir a um dermatologista, pois somente ele poderá te ajudar a saber que medicamento utilizar e como utilizar. Assim, reações indesejadas são evitadas e ganha-se um melhor efeito no tratamento.
Por outro lado, as manchas que são formadas pelo pigmento contido no sangue tendem a ser mais complicadas de serem tratadas, pois respondem bem pouco ao tratamento com cremes e ácidos. Por isso, nesses casos são indicados procedimentos como laser e a luz intensa pulsada.
Sabendo disso, é notória a importância de se consultar com um bom angiologista e ter apoio de um bom dermatologista, pois ambos atuando juntos podem com certeza te indicar uma solução melhor e mais plausível. Portanto, não pense duas vezes antes de se consultar e siga as orientações de seus médicos.
Se você gostou desse conteúdo, volte ao início e avalie com 5 estrelinhas! Curta e compartilhe!
Queremos também que deixe o seu comentário e sugestão de qual assunto você gostaria que abordássemos aqui. Abraço!